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não sei mais como se começa um blog

Na verdade, era para eu estar fazendo alguma outra coisa bem importante. Mas estou aqui, escrevendo isso aqui para passar um pouquinho o tempo.

Nem sei mais como se começa um blog, a considerar que já faz um bom tempo desde que tive um. Nem sei também há quanto tempo isso aqui vai durar, mas espero que seja tempo o suficiente para ele não deixar de existir por causa de mais um surto da síndrome do impostor.

Poderia fazer do primeiro post com um conto com as primeiras coisas que vieram na minha cabeça neste exato momento, mas me pareceu muito sem graça e não sei bem o porquê. Não sei nem qual gênero textual isto aqui se encaixa (talvez em nenhum).

A real é que não sei muito bem por que achei uma boa ideia mostrar minhas histórias e aleatoriedades sobre o mundo para internet. Não é como se todo mundo já não opinasse por aqui nas tão famigeradas redes sociais, não é mesmo?

A questão é que queria escrever e não queria mais usar minha conta no Medium. Não me perguntem por quê. Talvez porque lá eu use meu nome de verdade e não um pseudônimo. Mas descobri que não sou muito boa em estar na internet sem um. Neste exato momento você dá aquela revirada de olho (ou só aquele olhar interrogativo) e pergunta mentalmente: "Ah, então por que você não trocou o user??"

Bom, eu também não sei. Acho que está por lá também não me era para lá de confortável por algum motivo.

Também não via muito sentido em escrever e postar as histórias para lá de mirabolantes da minha cabeça em plataformas como o Wattpad (mas isso não quer dizer que vou deixar de usar ou publicar uma coisinha ou outra por lá. Até porque, a contar pelo dia que tô postando isso aqui, tenho um projeto de contos para finalizar).

A este ponto, já deve ter percebido que no momento me resumo muito a vários achismos e não-seis. E de que possivelmente muita coisa na minha vida foi baseada em decisões impulsivas, como este blog aqui, já que poderia falar sobre qualquer coisa em (quase) qualquer rede social.

A ideia disso aqui é ser completamente descompromissado. Sem planejamentos e muito menos um frequência específica. Pode ser que eu escreva por aqui direto, pode ser que passe dias, semanas e talvez anos sem dar as caras por aqui (pode ser até mesmo que este seja o primeiro e último post neste blog). Vai ser só eu, minhas abobrinhas e quem quiser lê-las até o final.

Por sinal, parabéns a você que teve a paciência de ler tudo isso e conseguiu chegar até aqui. Espero que alguma coisa do que eu tenha falado tenha feito algum sentido para você.

E obrigada por estar aqui.


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