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Aqui


Eu estou aqui!

Liberta-me,

Transborda-me,

Recria-me,

Ensina-me... 


Eu estou aqui!

Grito,

Recuo,

Reinvento,

Nasci para fugir... 


Eu estou aqui!

Crescendo,

Evoluindo,

Sorrindo,

Florescendo... 


Eu estou aqui!

Correndo,

Libertando-me,

Transbordando,

Fugindo,

Libertando-me. 


Eu estou aqui!

Chorando,

Aprendendo,

Vivendo... 


Porque estou aqui

E não há dádiva maior!

Estou aqui

E estou vivendo...

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o que nunca consegui dizer.

Sempre que alguém me diz que sou madura demais pra alguém da minha idade, preciso de muito autocontrole para não dizer que na verdade me sinto uma adolescente em muitos aspectos, em especial quando se tratam de certos sentimentos. Durante todos esses anos, a forma pela qual me interesso pelas pessoas sempre girou mais em torno do "E aí, vamo conversar?" do que "E aí, vamo se beijar?". Para ser bem sincera, se eu já quis beijar duas pessoas em toda a minha vida foi muito (e normalmente essas vontades viriam acompanhadas com aquela boa dose de carência que só a tpm pode proporcionar) . Acho que, de todos os meus (poucos) feitos em vinte e dois anos, chegar a essa idade sem nunca ter sentido nem sequer um único resquício de paixão e nunca ter cultivado o amor romântico é uma proeza e tanto. Além de só ter beijado o total de uma pessoa (e, pasmem, essa única pessoa com quem me envolvi foi exatamente neste ano em que escrevo esta confissão/carta aberta/página rasgada de

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